Os professores, estudantes e técnicos que atuam no Campus Rural da Universidade Federal de Sergipe (UFS) contam, a partir de agora, com uma estrutura mais cômoda e moderna para desenvolver as suas atividades. A Casa de Vivência do campus, que fica localizado em São Cristóvão, passou por uma ampla reforma, que vai proporcionar um ambiente ainda mais acolhedor para a comunidade acadêmica.

O espaço recebeu reformas estruturais, incluindo questões de saneamento, melhorias na parte hidráulica e elétrica, além de nova pintura e ampliação da área externa. Os trabalhos foram inaugurados oficialmente na manhã desta quinta-feira, 12, em solenidade que contou com a participação do reitor da UFS, Valter Joviniano de Santana Filho, da diretora do Centro de Ciências Agrárias Aplicadas (CCAA), Carolina Nunes, e de técnicos que atuam no campus.

De acordo com a gestora do CCAA, as melhorias acontecem em um momento simbólico para o campus: em 2025, ele completa 25 anos de criação. Hoje o espaço beneficia professores, técnicos e estudantes diretamente vinculados a seis cursos de graduação, além de atender indiretamente a integrantes de outros centros e a estudantes de cursos de pós-graduação da universidade.

“O Campus Rural conta atualmente com mais de 80 professores e de 1.000 estudantes. São desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Essa estrutura que estamos aprimorando é de grande importância para todos que desenvolvem suas atividades aqui, porque possibilita comodidade. Um espaço fundamental para toda a nossa comunidade acadêmica”, explicou a professora Carolina Nunes.

O engenheiro agrônomo e chefe do Campus Rural da UFS, Ézio dos Santos Pinto Júnior, destaca que a Casa de Vivência conta com varanda, sala, cozinha, banheiro e dois quartos. O espaço serve como ponto de apoio para quem utiliza a unidade e pode ser utilizado como local de descanso para quem desenvolve um trabalho contínuo ou ainda para aqueles que não têm como se deslocar para outras unidades.

“O Campus Rural está crescendo e, cada vez mais, nós estamos recebendo demandas de funcionários da área de campo e da nossa equipe técnica. A reforma da casa, portanto, teve como objetivo principal proporcionar um espaço mais adequado para o pessoal que lida nas atividades diárias da nossa unidade, para que eles possam ter um espaço mais confortável para convivência”, observou Ézio dos Santos Pinto Júnior.

Durante a solenidade de inauguração das melhorias, o reitor da UFS, professor Valter Joviniano de Santana Filho, lembrou a importância do Campus Rural e da Casa de Vivência para a realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão. O gestor acrescentou que cabe à universidade proporcionar boas condições de trabalho para a comunidade.

“Nós temos que buscar sempre dar mais e melhores condições para as pessoas permanecerem aqui. Nós temos trabalhadores, sejam eles efetivos ou terceirizados, que laboram nessa unidade e que precisam dessas boas condições para que ação acadêmica e científica possa ser realizada. Por isso, entregar um espaço que traz dignidade para esses trabalhadores é extremamente importante”, concluiu.

Casa de Vivência acolhe colaboradores há mais de 20 anos

Morador do município de Laranjeiras, o operador de máquinas Antônio Souza encontrou na Casa de Vivência do Campus Rural da UFS um local de acolhimento. Há 23 anos, o espaço se tornou a sua residência entre as segundas e sextas-feiras. Aos finais de semana, ele segue para sua cidade, onde encontra com sua família.

“Cheguei aqui quando esse campus foi fundado. Havia pouco tempo que tinha sido inaugurado. Venho acompanhando a evolução ao longo dos anos e hoje é com muita alegria que a gente vê as melhorias que estão sendo entregues. Essa Casa de Vivência é um local seguro que me acolhe há mais de 20 anos. Só tenho a agradecer pelas oportunidades e pelas benfeitorias”, expôs Antônio Souza.

Assim como Antônio, Marcolino dos Santos também encontrou na Casa de Vivência um espaço de acolhida há mais de 20 anos. O colaborador terceirizado conta que viu o Campus Rural se transformar ao longo dos últimos anos e que a estrutura que a Universidade Federal de Sergipe disponibiliza é fundamental para que ele consiga desempenhar suas funções com tranquilidade.

“Sou natural de Areia Branca e ficaria inviável ir e vir para a minha cidade todos os dias. Então, essa estrutura é o que possibilita que eu trabalhe aqui durante a semana. Desde que cheguei, há mais de 20 anos, vi serem construídos galpões, a própria Casa de Vivência, casas de bombas e muitas outras melhorias que permitiram o desenvolvimento dessa área, o que é motivo de muita felicidade”, finalizou Marcolino dos Santos.

Eduardo Almeida - Ascom UFS