Ter, 30 de abril de 2024, 13:36

Dia do Trabalhador: os profissionais que contribuem para o legado da UFS
Assegurada pela pela Lei nº 10.607, de 19 de dezembro de 2002, a data é um dos sete feriados nacionais

Marcar a luta histórica para conquistar melhores condições de trabalho é o simbolismo por trás do Dia do Trabalhador, celebrado no Brasil e em diversos outros países no dia 1º maio. Assegurada pela pela Lei nº 10.607, de 19 de dezembro de 2002, a data é um dos sete feriados nacionais.

A Universidade Federal de Sergipe conta, atualmente, com quase 4 mil profissionais, entre professores efetivos e substitutos, técnicos administrativos e funcionários terceirizados. Para além desse número a UFS, nesta data, também reconhece os servidores aposentados que tanto contribuem para o legado da instituição. Assim como os bolsistas que, acompanhando os servidores e funcionários, aprendem com a prática, parte do que se aprende em sala de aula, preparando-se para o mercado de trabalho.

Servidor da UFS por 22 anos, o médico Antônio Sérgio Andrade se aposentou neste ano. Trabalhador do Hospital Universitário, ele era plantonista da Unidade de Terapia Intensiva e do atendimento das enfermarias. Após a aposentadoria, a sensação é de ter realmente feito parte do avanço da instituição. “A universidade oferece boas condições de trabalho, o ambiente é bom e o pessoal muito dedicado. Aprendi muito porque tive a oportunidades de crescer e me atualizar, então fiz muitos cursos, me dediquei, fiz o melhor que pude e aproveitei bastante. Ainda penso que deveria ter aproveitado mais”.


O médico Antônio Sérgio Andrade atuou por 22 anos no Hospital Universitário (HU-UFS). (foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
O médico Antônio Sérgio Andrade atuou por 22 anos no Hospital Universitário (HU-UFS). (foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

“Acho que o trabalho de todo mundo contribui para a transformação da UFS, é um trabalho de formiguinha. A universidade só tende a crescer e eu sinto que ajudei, mas sei que é uma engrenagem que precisa de todas as pessoas. Contribuí para a universidade e a universidade também contribui para o nosso crescimento também”, afirma o médico.

Ao contrário de Antônio Sérgio, o bolsista Lucas Silva está na primeira experiência profissional relacionada à área que escolheu para a graduação. “A atividade me ajuda a ter uma maior comunicabilidade com as pessoas. Atualmente estou como bolsista na UFS, mas acredito que, com mentores que me orientam, lá na frente conseguirei ter êxito enquanto trabalhador. Começar, a princípio, foi um pouco assustador, porque eu não sabia exatamente o que fazer e como seriam as tarefas, mas fui me adaptando e tendo uma moldagem importante na minha vida acadêmica e, consequentemente, no meu futuro como jornalista”, reforça o estudante de Jornalismo.


Lucas Silva é aluno do curso de Jornalismo da UFS. (foto: Matheus Martins/Ascom UFS)
Lucas Silva é aluno do curso de Jornalismo da UFS. (foto: Matheus Martins/Ascom UFS)

A funcionária terceirizada Karla Nascimento também teve a primeira oportunidade profissional enquanto bolsista da UFS, ainda aluna do curso de Ciências, e há nove anos atua como contratada no Gabinete do Reitor. Para ela, migrar de bolsista para terceirizada foi uma virada de chave em sua carreira.

“Pra mim foi construtivo, porque a gente estuda, se forma e quer logo entrar no mercado de trabalho. Quando surgiu essa oportunidade, eu comecei como bolsista, em seguida encerrou essa bolsa, o setor precisava de alguém e eu tive a oportunidade de me fixar como terceirizada. O trabalho é significante na vida de qualquer ser humano porque sem ele e sem uma renda é quase impossível de conviver da sociedade”, resslta Karla.


Karla Nascimento é funcionária terceirizada, lotada no Gabinete do Reitor. (foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
Karla Nascimento é funcionária terceirizada, lotada no Gabinete do Reitor. (foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

Já para Fernanda Lima, a UFS não foi a primeira experiência de trabalho, porém foi na universidade que ela encontrou acolhimento. Contratada há 15 anos, ela já passou pelos cargos de fiscal de didática, encarregado de turma e, atualmente, compõe o quadro o Colégio de Aplicação (Codap).

“Eu acordo todos os dias e sempre procuro fazer o melhor. Tenho essa disposição e assim levo um dia após o outro. Eu não desisto porque, para mim, esperança e fé são palavras-chave. E tenho a UFS como uma família acolhedora”.


Fernanda Lima é funcionária terceirizada, lotada no Colégio de Aplicação da UFS. (foto: Letícia Nery/Ascom UFS)
Fernanda Lima é funcionária terceirizada, lotada no Colégio de Aplicação da UFS. (foto: Letícia Nery/Ascom UFS)

Em busca sempre de melhores condições de trabalho, o Dia do Trabalhador representa também uma esperança para o futuro. “Nós, graduandos, sempre temos medo do futuro, pensamos se teremos um futuro promissor, mas acredito que com as experiências que vamos adquirindo pelo caminho com as melhorias que são conquistadas, acredito muito que levarei para o mercado de trabalho aquilo que venho priorizando já no estágio: dedicação, responsabilidade e cumprimento de tarefas e deveres. Dou o meu melhor para construir uma carreira de respeito e compromisso”, celebra o estudante Lucas Silva.

Letícia Nery - Ascom UFS


Atualizado em: Qua, 01 de maio de 2024, 07:01
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